A atriz Fernanda Torres, aos 60 anos, compartilhou suas preocupações sobre insegurança financeira em um evento promovido pelo Itaú Unibanco, realizado em São Paulo. Em sua fala, ela mencionou como suas experiências familiares, marcadas por endividamento e instabilidade, moldaram sua visão sobre dinheiro e consumo. Ao relatar a vivência de seus pais no teatro, ela expressou um sentimento contínuo de desconfiança em relação à segurança financeira.
Fernanda também abordou a cultura de consumo prevalente no Brasil, destacando como essa mentalidade impacta a formação das novas gerações. Para ela, o crescimento do país deveria ser medido por investimentos em educação e infraestrutura, e não pela quantidade de bens materiais adquiridos. Assim, a atriz ressaltou que a verdadeira riqueza está em garantir um futuro sólido e não apenas em posses efêmeras.
Por fim, a artista refletiu sobre a realidade do Rio de Janeiro, sua cidade natal, frequentemente descrita como falida. A desigualdade social presente na cidade a impede de ostentar, e ela criticou a pressão que a sociedade exerce sobre os indivíduos para consumirem. O discurso de Torres não apenas revela suas inseguranças pessoais, mas também propõe uma reflexão mais ampla sobre as prioridades econômicas do Brasil.

