O Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos anunciou um corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros, a qual agora varia entre 3,75% e 4% ao ano. A decisão, embora esperada, trouxe à tona tensões internas no comitê, evidenciadas pelas opiniões divergentes sobre o futuro da política monetária. Jerome Powell, presidente do Fed, enfatizou que não há garantias de novos cortes nas próximas reuniões, o que deixou o mercado cauteloso.
As reações do mercado foram imediatas, com Wall Street apresentando perda de força e o dólar ganhando ímpeto no Brasil. Especialistas destacam que a divisão entre os dirigentes do Fed reflete a incerteza sobre a necessidade de novos cortes, sendo que alguns membros defendem um ajuste maior, enquanto outros preferem manter a taxa. Além disso, o Fed anunciou o fim da redução de seu balanço, o que pode proporcionar maior liquidez à economia.
As implicações dessa decisão podem ser significativas, uma vez que a política monetária do Fed está intimamente ligada ao desempenho da economia americana. Powell também mencionou a importância de monitorar indicadores de inflação e o mercado de trabalho, sinalizando que futuras decisões dependerão da evolução desses fatores. Com a economia próxima da taxa neutra, a expectativa é que novos cortes de juros sejam reavaliados com cautela ao longo de 2026.

