O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, confirmou a transferência do ministro Luiz Fux da 1ª para a 2ª Turma, a partir da próxima semana. A mudança se dá em decorrência da aposentadoria do ministro Luís Roberto Barroso, que deixou uma vaga na Segunda Turma, onde Fux se integrará aos ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, André Mendonça e Nunes Marques.
Fux havia solicitado a transferência, justificando-se pelo artigo 19 do Regimento Interno do STF. Fachin observou que não houve manifestação de interesse por parte de ministros mais antigos, facilitando assim a aprovação do pedido. A 1ª Turma, da qual Fux fazia parte, é responsável por casos relacionados a questões políticas, e sua saída ocorre em um contexto de tensão, especialmente após um voto divergente em um caso envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Com a transferência, Fux poderá influenciar recursos importantes, como o pedido para anular a inelegibilidade de Bolsonaro. O novo contexto na 2ª Turma pode alterar as dinâmicas de julgamento na Corte, especialmente em questões delicadas que envolvem a política nacional. A expectativa é que essa mudança traga novas discussões e possíveis reavaliações sobre casos de grande repercussão.

