O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, autorizou a transferência do ministro Luiz Fux da 1ª para a 2ª Turma, a partir da próxima semana. A decisão foi oficializada em 22 de outubro de 2025, após a aposentadoria do ministro Luís Roberto Barroso, que deixou uma vaga na Segunda Turma. Fux havia solicitado essa mudança, citando o Regimento Interno do STF como justificativa para seu interesse.
A 2ª Turma, que agora contará com Fux, é composta por ministros de destaque, incluindo Gilmar Mendes e Dias Toffoli. A transferência ocorre em um contexto de tensões internas, especialmente após Fux ter sido o único a votar contra a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro em um caso relacionado a uma suposta trama golpista. A mudança de Fux pode ser um fator relevante em futuros julgamentos, especialmente em recursos importantes que envolvem a inelegibilidade de Bolsonaro.
Essa movimentação no STF reflete não apenas a dinâmica interna da Corte, mas também a necessidade de equilibrar as decisões judiciais em um momento de polarização política. A transferência poderá influenciar a composição das deliberações na 2ª Turma, impactando casos que são de grande interesse público e político no Brasil. O cenário continua a ser monitorado, dado que a relação entre os ministros e suas decisões é crucial para a estabilidade da Justiça brasileira.

