Durante uma audiência no Senado dos Estados Unidos em 21 de outubro, Marshall Billingslea, ex-secretário assistente para o Financiamento do Terrorismo, acusou o regime da Venezuela de usar recursos ilícitos para financiar campanhas políticas de esquerda na América Latina, incluindo o Brasil. Sua declaração ocorreu no âmbito de um debate sobre o controle internacional de narcóticos, onde ele destacou o papel da Venezuela como um centro de articulação política na região.
Billingslea enfatizou que o regime de Nicolás Maduro canalizou dinheiro para campanhas em diversos países, afirmando que sua influência política se estende por nações como Colômbia e Brasil. Ele mencionou que a democracia na Venezuela poderia interromper o fluxo de recursos que sustentam campanhas socialistas e outros regimes aliados na América Latina, como Cuba e Nicarágua.
A fala de Billingslea coincide com novas alegações sobre o financiamento de campanhas por parte da petroleira estatal venezuelana, PDVSA, que teriam sido reveladas por um ex-chefe de inteligência do país. As declarações geram preocupações sobre a integridade das campanhas políticas na região e podem resultar em um aumento da pressão internacional contra o regime venezuelano, além de intensificar os debates sobre sua influência nas eleições de outros países.