Nesta segunda-feira (27), a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS ouviu Alexandre Guimarães, ex-diretor do instituto entre 2021 e 2023. O ex-diretor é investigado pela Polícia Federal por supostos repasses irregulares provenientes de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como ‘Careca do INSS’, que teria repassado valores significativos por meio de uma empresa ligada ao esquema de fraudes.
As investigações, que resultaram na Operação Sem Desconto, revelaram que associações cobraram cerca de R$ 6,3 bilhões de beneficiários do INSS entre 2019 e 2024, utilizando descontos irregulares. A CPMI busca esclarecer a relação entre Guimarães e Antunes, bem como as medidas que foram ou não tomadas para coibir essas práticas. O ex-diretor é apontado como uma figura central nas investigações, o que aumenta a pressão sobre os parlamentares para obter respostas consistentes.
O desdobramento dessas investigações pode impactar a credibilidade do INSS e a confiança da população nos mecanismos de proteção social. Com a CPMI em andamento, espera-se que mais detalhes sobre a operação e a responsabilização dos envolvidos sejam revelados, delineando o futuro da governança do instituto e a segurança dos benefícios sociais no Brasil.

