EUA intensificam operações militares no Caribe e geram tensões com Venezuela e Colômbia

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

Em 24 de outubro, o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, confirmou um novo ataque militar no Caribe, elevando as tensões na América Latina. Este ataque, o décimo na região desde 2 de setembro, faz parte da estratégia antidrogas do governo Trump, que busca combater o tráfico na área. O porta-aviões USS Gerald R. Ford, um dos principais ativos da Marinha americana, foi enviado para a região como reforço.

A ofensiva militar coincide com declarações do presidente Trump sobre a possibilidade de uma intervenção terrestre na Venezuela, aumentando as preocupações sobre um potencial conflito. Em resposta, o líder venezuelano Nicolás Maduro fez um apelo por paz, condenando os ataques americanos como violações da soberania nacional. Ele também anunciou a mobilização de mísseis de defesa aérea, ressaltando a disposição do país em se proteger de ameaças externas.

Além das ações contra a Venezuela, o governo dos EUA impôs sanções ao presidente colombiano Gustavo Petro e a outros membros de sua família, acusando-os de facilitar o tráfico de drogas. A relação entre Estados Unidos e Colômbia se deteriorou sob a presidência de Trump, que fez comentários agressivos sobre o governo colombiano. Este cenário complexo indica um aumento nas tensões geopolíticas na região, com possíveis repercussões para a segurança e estabilidade na América Latina.

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