Na sexta-feira, 24 de outubro, os Estados Unidos anunciaram sanções financeiras contra o presidente colombiano, Gustavo Petro, devido à sua alegada falta de ação no combate ao narcotráfico. O Departamento do Tesouro também sancionou sua esposa, Verónica Alcocer, e um dos filhos, além do ministro do Interior, Armando Benedetti, intensificando as tensões entre os dois países.
As sanções representam um marco histórico, sendo a primeira vez que um presidente colombiano enfrenta medidas desse tipo. Petro, que se opõe à abordagem dos EUA, afirmou que a luta contra o narcotráfico não deve ser tratada com medidas punitivas e criticou a atuação militar americana em sua região. Ele sustentou que a verdadeira raiz do problema reside na demanda por drogas nos Estados Unidos, alegando que muitos narcotraficantes vivem confortavelmente no país.
As consequências dessas sanções podem ser significativas para as relações entre Colômbia e Estados Unidos, especialmente considerando o histórico de cooperação entre os dois países em questões de segurança e combate ao narcotráfico. Petro, o primeiro presidente de esquerda da Colômbia, já enfrenta desafios internos e externos que podem complicar sua administração. A reação do governo colombiano sugere que a tensão poderá aumentar, impactando a política regional e a segurança na América Latina.