O governo dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira, 24 de outubro, sanções contra o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, e sua família. O Departamento do Tesouro também incluiu a esposa do presidente, Verónica Alcocer, e o filho, Nicolás Petro, além do ministro do Interior, Armando Benedetti. As sanções foram justificadas pelo suposto envolvimento de Petro com o narcotráfico, embora não tenham sido apresentadas provas substanciais para apoiar tais alegações.
Após o anúncio, Petro confirmou sua inclusão na chamada ‘Lista Clinton’, que resulta em congelamento de ativos e restrições financeiras para cidadãos e empresas dos EUA. Em resposta, o presidente colombiano negou as acusações e destacou sua determinação em continuar combatendo o narcotráfico. Ele também interpretou as sanções como uma ameaça política, referindo-se a declarações de um senador americano de origem colombiana.
As sanções impõem sérias consequências econômicas e legais ao sistema financeiro internacional, afetando as relações comerciais de Petro com os Estados Unidos. Essa medida ocorre em um clima de tensão entre Petro e o ex-presidente americano Donald Trump, que trocaram críticas recentemente sobre ações militares dos EUA. A situação gera preocupações sobre as implicações políticas e sociais na Colômbia e na relação bilateral com os EUA.