Os Estados Unidos decidiram fornecer informações de inteligência para apoiar a Ucrânia em um possível ataque de mísseis contra a Rússia, conforme revelou o jornal The Wall Street Journal em 1º de outubro de 2025. O presidente Donald Trump aprovou a autorização para que agências americanas auxiliem os ucranianos, enquanto o governo avalia o envio de mísseis de longo alcance, como os Tomahawk.
O apoio inclui a cooperação com aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para compartilhar dados sensíveis que facilitem ataques no interior da Rússia. Os alvos previstos são infraestruturas energéticas russas, como refinarias, oleodutos e usinas, com o objetivo de prejudicar as exportações de petróleo e combustíveis. O uso dos mísseis Tomahawk permitiria atingir pontos em quase todo o território russo, aumentando o potencial de dano às defesas aéreas.
A Rússia já reagiu classificando a medida como uma escalada do conflito e ameaçou retaliar contra países que forneçam armamentos à Ucrânia. Autoridades russas afirmaram que militares americanos envolvidos seriam alvos legítimos. Essa decisão representa uma mudança na postura do presidente Trump, que recentemente adotou tom mais crítico em relação a Moscou e reforçou o apoio à Ucrânia, indicando possível intensificação das tensões geopolíticas na região.