Os Estados Unidos irão expandir o uso de tecnologia de reconhecimento facial nas fronteiras, com o objetivo de monitorar não-cidadãos que entram e saem do país. A nova regulamentação, que entrará em vigor em 26 de dezembro, permitirá que autoridades exijam fotografias de imigrantes em aeroportos, portos marítimos e passagens terrestres.
Além das fotografias, a regulamentação autoriza a coleta de outros dados biométricos, como impressões digitais e amostras de DNA. Essa iniciativa reflete os esforços do governo dos EUA para combater permanências ilegais após o vencimento de vistos e fraudes relacionadas a passaportes. O programa também incluirá menores de 14 anos e idosos, que atualmente eram isentos.
Embora a implementação do reconhecimento facial possa auxiliar no controle de imigração, a medida suscita preocupações sobre a privacidade e possíveis erros na identificação, especialmente entre grupos minoritários. A expectativa é que um sistema biométrico abrangente seja implementado em aeroportos e portos nos próximos três a cinco anos, conforme estimativas do Serviço de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA.

