Um novo estudo publicado no British Journal of Sports Medicine revela que pacientes com câncer que mantêm a força muscular e a aptidão cardiorrespiratória têm maior chance de sobrevivência. A pesquisa analisou dados de mais de 46 mil indivíduos, indicando que a condição física não só reflete a resposta ao tratamento, mas também pode influenciar decisivamente o prognóstico, sublinhando a importância da atividade física durante o cuidado oncológico.
O estudo mostrou que aqueles com força muscular superior apresentam um risco de morte entre 31% e 46% menor, enquanto os com melhor condicionamento cardiorrespiratório têm uma redução de 18% na mortalidade. A combinação dessas condições é associada a uma diminuição no risco de morte entre 8% e 46%, mesmo em casos de câncer avançado, o que ressalta o papel vital da saúde física no tratamento oncológico.
As implicações desses resultados são significativas, sugerindo que a incorporação de exercícios adaptados e avaliações funcionais nos planos de tratamento pode não apenas melhorar a qualidade de vida, mas também aumentar as chances de sobrevida. Especialistas destacam a necessidade de intervenções seguras e personalizadas, reforçando que a atividade física pode ter um impacto positivo no prognóstico dos pacientes com câncer.

