Na última sexta-feira, o parlamento da Eslováquia aprovou uma emenda à Constituição que reconhece exclusivamente os sexos masculino e feminino, além de tornar quase impossível a adoção por casais do mesmo sexo. A medida gerou críticas imediatas de ativistas e organizações de direitos humanos, que classificaram o ato como um retrocesso significativo para os direitos da comunidade LGBTQ+ no país.
A emenda faz parte de um conjunto de mudanças legislativas que refletem um endurecimento das políticas públicas em relação às minorias sexuais na Eslováquia. Especialistas apontam que essa alteração constitucional reforça uma visão binária de gênero e limita direitos civis, dificultando a igualdade e a inclusão social. O debate ocorre em meio a um cenário político marcado por tensões sobre direitos humanos e o estado de direito na região central da Europa.
As implicações dessa decisão podem ser amplas, afetando não apenas a população LGBTQ+ local, mas também a reputação internacional da Eslováquia. Organizações internacionais e grupos de defesa dos direitos humanos acompanham o desdobramento da situação, alertando para possíveis impactos negativos nas relações diplomáticas e na imagem do país perante a União Europeia e outras entidades globais.