Um equatoriano foi libertado após ser repatriado ao seu país, após sobreviver a um ataque militar dos Estados Unidos contra um suposto submarino que transportava drogas no Caribe. A Procuradoria Geral do Equador confirmou a libertação na segunda-feira, ressaltando que o repatriado não cometeu crimes em seu território. O ataque, realizado no contexto de uma campanha de combate ao tráfico de drogas, resultou na morte de dois tripulantes do submarino.
Desde agosto, os Estados Unidos têm intensificado suas operações no Caribe, utilizando navios e aviões de guerra para combater o tráfico de drogas que flui da América Latina. O presidente Donald Trump anunciou a repatriação do equatoriano e de um colombiano que também sobreviveu ao ataque. A Procuradoria esclareceu que não havia registros de crimes cometidos pelo equatoriano, o que fundamentou sua libertação.
O presidente do Equador, Daniel Noboa, comunicou a Trump sua determinação na luta contra o narcotráfico e a mineração ilegal, enfatizando a importância da cooperação entre nações. A mobilização militar dos EUA já resultou em sete ataques a embarcações suspeitas de transportar drogas, com um saldo trágico de quase 30 mortos. A situação levanta questões sobre as repercussões da intervenção militar na região e a continuidade da colaboração entre países na luta contra o tráfico de drogas.