O encontro entre Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, realizado em 26 de outubro de 2025, abre novas possibilidades para a política brasileira. De acordo com o cientista político Rafael Cortez, essa reunião poderá resultar em benefícios eleitorais para Lula e provocar uma divisão no campo da direita, que anteriormente buscava manter uma cisão com os Estados Unidos.
Cortez observa que a divisão na oposição é uma consequência direta do encontro, uma vez que certas facções da direita alimentavam conflitos bilaterais entre Brasil e Estados Unidos. A perspectiva de um relacionamento mais estreito entre os países pode gerar um impacto positivo para o governo brasileiro, mesmo que os ganhos políticos sejam incertos. No entanto, a frente econômica apresenta desafios, com importantes divergências a serem resolvidas.
Apesar das cautelas em relação à agenda comercial, há uma expectativa de que o Brasil e os Estados Unidos consigam encontrar um equilíbrio mais favorável em suas relações. A reunião de líderes representa uma oportunidade para reverter a percepção de um Brasil distante dos Estados Unidos, especialmente em um contexto geopolítico onde a colaboração é vista como benéfica para ambos os países frente a desafios como a inflação e a concorrência com a China.

