Encontro entre Lula e Trump pode dividir a direita e fortalecer imagem do brasileiro

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

O encontro entre Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ocorrido em 26 de outubro de 2025, promete repercussões significativas no cenário político brasileiro. Segundo o cientista político Rafael Cortez, da Tendências Consultoria, essa interação pode não apenas fortalecer a imagem de Lula, mas também gerar divisões dentro da oposição conservadora, que anteriormente apostava numa cisão entre os dois países.

Cortez destaca que a divisão na direita é um reflexo das expectativas eleitorais e da política imagética que o encontro gera. Além disso, a agenda econômica e comercial, embora mais cautelosa devido a divergências existentes, pode sinalizar um novo capítulo nas relações entre Brasil e Estados Unidos, que são cruciais em um contexto geopolítico mais amplo. O cientista político enfatiza que, apesar da lentidão nas negociações, há uma tendência de que a parceria se torne mais equilibrada.

As implicações desse encontro são vastas, pois podem alterar a dinâmica política interna e influenciar as relações bilaterais. O fortalecimento da imagem de Lula pode reconfigurar alianças e estratégias eleitorais, enquanto as discussões sobre tarifas e questões geopolíticas exigem atenção cuidadosa. Assim, o encontro não apenas afeta a política imediata, mas também molda o futuro das relações Brasil-Estados Unidos.

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