O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) reagiu, em 23 de outubro, às observações do senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG), que considerou ‘imprudente’ a possível candidatura de Eduardo à Presidência da República em 2026. Azevedo argumentou que um candidato deve estar presente no Brasil para realizar uma campanha efetiva, insinuando que Eduardo não estaria apto devido à sua ausência. A resposta de Eduardo veio por meio de sua conta nas redes sociais, onde ironizou a crítica e afirmou que ‘muitos erros serão corrigidos’.
O senador Cleitinho, além de criticar a candidatura, elogiou o irmão de Eduardo, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), afirmando que ele é ‘extremamente preparado’ para uma eventual candidatura ao Planalto. A fala de Cleitinho gerou repercussão entre os apoiadores de Jair Bolsonaro, levando-o a se retratar publicamente no Senado e nas redes sociais, onde pediu desculpas ao ex-presidente. Apesar das críticas, Cleitinho reiterou sua lealdade a Bolsonaro, embora tenha ressaltado que não necessariamente apoiará o candidato indicado por ele.
As declarações trocadas entre Eduardo e Cleitinho refletem as tensões internas dentro do grupo bolsonarista à medida que as eleições se aproximam. A disputa pela candidatura presidencial em 2026 intensifica a análise sobre o futuro político da família Bolsonaro e a dinâmica entre seus aliados. A situação destaca a necessidade de unidade entre os membros do partido, especialmente em um cenário onde a presença física e a capacidade de mobilização são cruciais para a campanha eleitoral.

