O Fundo Monetário Internacional (FMI) revelou que a dívida bruta do governo da China e dos Estados Unidos está em crescimento. A previsão é de que a relação dívida/PIB da China ultrapasse 100% em 2025 e chegue a 116% em 2030, enquanto nos EUA essa relação deve exceder 140% nos próximos cinco anos, gerando preocupações sobre as possíveis consequências econômicas globais.
Economistas alertam que a expansão da dívida dos EUA pode intensificar a desconfiança nos mercados financeiros, impactando a economia mundial. Especialistas citam que o aumento da dívida pode elevar os juros futuros na China e restringir o fluxo de investimentos para mercados emergentes. O crescimento da dívida chinesa também pode afetar o mercado de commodities e as economias que dependem de suas exportações.
Os impactos dessas dívidas se estendem a vários setores, como o imobiliário e o de commodities, com possíveis aumentos no desemprego e desaceleração do crescimento econômico global. A crise da gigante imobiliária Evergrande, que já comprometeu o setor, exemplifica os riscos associados ao endividamento elevado. Assim, a situação exige monitoramento contínuo para evitar uma crise econômica mais ampla.

