O deputado Pedro Campos, do PSB de Pernambuco, anunciou uma revisão dos cálculos relacionados ao projeto que visa aumentar a licença-paternidade para 30 dias. Após consulta à consultoria da Câmara, o impacto fiscal da proposta foi revisado de R$ 4,34 bilhões para R$ 2,26 bilhões até 2027. Essa mudança representa uma queda significativa nas projeções financeiras da medida.
A nova estimativa pode facilitar o trâmite do projeto no Congresso, que busca promover uma maior equidade nas licenças parentais. A proposta visa não apenas aumentar o período de licença, mas também refletir uma mudança cultural em relação à paternidade ativa no Brasil. A redução do custo fiscal pode ser um argumento favorável para os parlamentares indecisos.
Com a nova avaliação, espera-se que a proposta ganhe mais apoio entre os legisladores, o que pode resultar na aprovação mais rápida do projeto. Isso também pode impulsionar discussões sobre políticas de apoio à paternidade no país, contribuindo para um ambiente familiar mais equilibrado. O desdobramento dessa situação será crucial para o futuro das políticas públicas relacionadas às famílias brasileiras.

