O Departamento de Guerra dos Estados Unidos rejeitou nesta quarta-feira (1º) as alegações de uma divisão interna entre oficiais seniores sobre a elaboração da Estratégia Nacional de Defesa. Em declaração oficial, o secretário adjunto Steve Feinberg afirmou que o documento foi desenvolvido em colaboração total entre líderes civis e militares, classificando como falsas as narrativas contrárias. A reportagem do The Washington Post, publicada na segunda-feira, havia indicado preocupações de altos oficiais quanto às prioridades e ao tom da estratégia.
Segundo um alto funcionário do departamento, a estratégia resultou de uma colaboração extensa e intensa, envolvendo representantes das forças armadas e lideranças civis, incluindo o subsecretário para Política Elbridge Colby e o substituto Austin Dahmer. O presidente do Estado-Maior Conjunto, general Dan Caine, também participou do processo, garantindo que suas contribuições seriam incorporadas ao texto final. O Departamento enfatizou que o documento está alinhado à Estratégia Nacional de Segurança e foi coordenado no mais alto nível.
O posicionamento oficial ocorre em meio a uma série de reformas promovidas pelo secretário de Guerra Pete Hegseth, que recentemente discursou para centenas de comandantes na Base do Corpo de Fuzileiros Navais em Quantico, defendendo padrões mais rigorosos para as Forças Armadas. Essas mudanças incluem a convocação de oficiais para reuniões presenciais e a remoção de generais seniores, com o objetivo de fortalecer a capacidade bélica dos Estados Unidos diante dos desafios globais.