Em 2 de outubro de 2025, o colunista Alexander Hurst publicou um artigo no The Guardian destacando os riscos que a democracia americana enfrenta sob o governo do ex-presidente Donald Trump. Ele questiona se a Europa está preparada para lidar com as consequências dessa crise, ressaltando que o fascismo pode se manifestar de formas inesperadas e disfarçadas. Hurst alerta para a necessidade urgente de os líderes europeus reconhecerem essa ameaça e agirem para proteger o continente.
O autor baseia sua análise em conceitos históricos do fascismo, citando o ensaio de Umberto Eco sobre a natureza eterna dessa ideologia e apontando características presentes no trumpismo, como o culto ao líder forte, a rejeição da razão, o medo do diferente e a degradação da linguagem. Ele também menciona o historiador Robert Paxton, que classificou o fenômeno como uma forma real e preocupante de fascismo emergente nos Estados Unidos.
Hurst conclui que a crise democrática americana não é um problema isolado, mas um desafio global que exige uma resposta firme da União Europeia. A sobrevivência da democracia ocidental depende da capacidade europeia de enfrentar essas ameaças autoritárias e preservar os valores democráticos diante de um cenário político instável e preocupante.