Leitoras reagem à crítica de Tiff Bakker sobre a série da BBC, Riot Women, questionando a ideia de que lésbicas sempre foram invisíveis na sociedade. Bakker faz referência à década de 1970, afirmando que essa invisibilidade persiste, mas outras leitoras argumentam que as lésbicas foram, na verdade, vozes ativas no movimento feminista da época.
Uma das leitoras menciona sua amiga falecida, que discutiu as ideias do livro Lesbian Nation, de Jill Johnston, e defendeu que “o feminismo é a teoria, o lesbianismo é a prática”. Isso levanta questões sobre como as experiências e contribuições das lésbicas foram fundamentais para o feminismo, desafiando a narrativa de invisibilidade. A trajetória de sua amiga, que se tornou uma rabina, ilustra como o feminismo dos anos 70 moldou vidas e carreiras.
O debate em torno da série Riot Women e da crítica de Bakker destaca a necessidade de mais reconhecimento das vozes lésbicas na história do feminismo. À medida que essas discussões avançam, fica evidente que as contribuições lésbicas são essenciais para entender a complexidade do movimento. O reconhecimento dessas histórias pode inspirar novas narrativas e representações na mídia contemporânea.

