Os Correios do Brasil estão enfrentando uma crise financeira sem precedentes, reportando um prejuízo de 4,4 bilhões de reais apenas no primeiro semestre de 2025. Este resultado alarmante contrasta com o déficit de 2,6 bilhões de reais registrado em todo o ano anterior, evidenciando a deterioração da gestão da estatal sob o governo Lula. A empresa, que deveria ser autossuficiente, é responsável por uma parte significativa do déficit acumulado entre as estatais federais desde o início do terceiro mandato do presidente.
A direção dos Correios, sob nova presidência, busca um empréstimo de 20 bilhões de reais junto ao Tesouro Nacional, colocando os contribuintes na posição de fiadores. Especialistas alertam que a falta de um plano sólido para reestruturar o modelo de negócios da empresa pode resultar em desperdício dos recursos. Além disso, a instrumentalização política das estatais, uma prática recorrente nas gestões do PT, compromete a eficiência e a inovação que são cruciais para a recuperação financeira dos Correios.
A situação atual dos Correios levanta questões sobre a eficácia da gestão das estatais no Brasil. A designação de cargos políticos em vez de profissionais qualificados agrava as dificuldades enfrentadas pela empresa, que se afasta de sua missão principal. Com a crescente pressão por eficiência no setor de logística, a continuidade dessa prática pode colocar em risco não apenas a viabilidade dos Correios, mas também a confiança pública na gestão das estatais brasileiras.

