A Coreia do Norte deu início à construção de um memorial em homenagem aos soldados que perderam a vida na guerra da Ucrânia. O líder Kim Jong-un e o embaixador da Rússia na Coreia do Norte participaram da cerimônia de lançamento do projeto, que ocorrerá em Pyongyang. A iniciativa é vista como um reflexo do fortalecimento das relações entre Pyongyang e Moscou, em um momento em que o conflito no leste europeu continua a se intensificar.
O memorial, denominado Museu das Conquistas de Combate, marca um passo significativo para o regime norte-coreano, que tem enfrentado críticas internacionais por seu apoio à Rússia. Com pelo menos 600 soldados norte-coreanos mortos e milhares de feridos, a construção do memorial também simboliza a crescente militarização do país e sua disposição em sustentar laços com Moscou. A cobertura da mídia estatal enfatiza a importância histórica desse projeto para as relações bilaterais.
As implicações dessa construção vão além da simples homenagem aos soldados, refletindo a estratégia da Coreia do Norte em reafirmar sua aliança com a Rússia em meio a um cenário global conturbado. À medida que o conflito na Ucrânia se arrasta, a crescente colaboração militar entre os dois países pode ter repercussões significativas na geopolítica regional, especialmente à luz das sanções ocidentais e do isolamento internacional que ambos enfrentam.

