Congresso direciona mais emendas para castração de pets do que para meio ambiente

Bruno de Oliveira
Tempo: 1 min.

Desde 2021, mais da metade dos valores de emendas parlamentares destinados ao ministério do meio ambiente foram alocados para a castração de cães e gatos. Essa decisão foi tomada durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, que transferiu a responsabilidade pela coordenação das esterilizações para a pasta ambiental, gerando controvérsias sobre as prioridades de investimento público.

A escolha de priorizar a castração de pets em detrimento de questões ambientais, como a preservação da Amazônia, levanta preocupações sobre a eficácia das políticas públicas. Especialistas questionam se essa abordagem está alinhada com as urgências enfrentadas pelo meio ambiente, especialmente em um contexto de degradação ambiental crescente e mudanças climáticas.

As implicações dessa destinação de recursos podem afetar a capacidade do ministério em lidar com problemas ambientais críticos. A sociedade civil e grupos de proteção ambiental estão atentos a essa situação, que pode influenciar futuras decisões sobre alocação orçamentária e a abordagem do governo em relação à proteção da natureza.

Compartilhe esta notícia