Entre 1937 e 1945, o Brasil esteve sob a ditadura do Estado Novo, liderada por Getúlio Vargas. Este regime autoritário não apenas transformou a estrutura social do país, tornando-o mais urbano e industrial, mas também deu origem a uma classe operária que começou a se engajar politicamente. No entanto, essa fase da história brasileira é lembrada também pela brutal repressão que resultou em perseguições, torturas e assassinatos de adversários do governo.
Durante o Estado Novo, Vargas implementou políticas que visavam modernizar o Brasil, promovendo mudanças significativas na economia e na sociedade. A industrialização acelerada gerou crescimento econômico, mas ao custo de liberdades civis, uma vez que o regime não tolerava qualquer forma de dissidência. Esses aspectos contrastantes da era tornam o Estado Novo um tema complexo e controverso na história do Brasil.
A reflexão sobre os 80 anos do fim dessa ditadura é crucial para compreender os desafios e as conquistas da democracia brasileira. O legado do Estado Novo ainda influencia o cenário político atual, e o reconhecimento das violências cometidas durante esse período é um passo importante para a reparação histórica e a promoção dos direitos humanos no país.