Cinquenta anos após sua morte, legado de Herzog é relembrado em filme e IA

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

Cinquenta anos após a morte do jornalista Vladimir Herzog, conhecido como Vlado, seu legado continua a ser celebrado. No dia 25 de outubro de 1975, ele foi assassinato pelo regime militar brasileiro ao se apresentar ao DOI-Codi, ato que provocou uma mobilização significativa contra a repressão e pela democracia. Para marcar essa data, a TV Cultura lançará um documentário e um podcast que revisitam sua vida e a importância de seu trabalho.

As produções, que incluem materiais inéditos e uma ferramenta de inteligência artificial que simula as respostas de Vlado, têm o objetivo de preservar sua memória e relatar a luta pela liberdade de expressão no Brasil. O documentário, que vai ao ar no dia 25, também resgata momentos históricos, como o culto ecumênico em sua homenagem e o descerramento de seu túmulo, que atraíram milhares de pessoas na época. Essa reconstituição é um lembrete do custo humano da ditadura e do papel essencial de Herzog no jornalismo brasileiro.

Além das homenagens, o impacto de Herzog é reavaliado em um contexto contemporâneo, com discussões sobre democracia e direitos humanos. A intervenção na Praça Memorial Vladimir Herzog, que será inaugurada em São Paulo, reforça a importância do reconhecimento de coletivos que lutam pela liberdade de expressão. Essas iniciativas destacam que, mesmo após cinco décadas, a memória de Vlado e suas ideias sobre democracia permanecem relevantes para a sociedade brasileira.

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