O governo do estado de São Paulo confirmou nesta terça-feira (30) a morte de cinco pessoas por intoxicação por metanol, sendo que uma delas teve a causa comprovadamente associada ao consumo de bebida alcoólica adulterada. Os casos ocorreram entre agosto e setembro, com vítimas internadas em hospitais da capital paulista e da região metropolitana. A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco também investiga três ocorrências suspeitas, incluindo duas mortes e um caso de perda de visão.
A principal suspeita das autoridades é que o metanol, substância altamente tóxica, tenha sido adicionado a bebidas alcoólicas falsificadas, como gin e vodca. Entre as vítimas confirmadas está um advogado de 45 anos que consumiu bebida adulterada em um bar de São Bernardo do Campo e morreu após apresentar sintomas graves. Outros pacientes seguem internados em estado grave, alguns em coma, após ingerirem bebidas adquiridas em estabelecimentos investigados na zona sul da capital paulista.
Diante da gravidade da situação, o Ministério da Saúde determinou que profissionais de saúde em todo o Brasil notifiquem imediatamente ao Centro Nacional de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) qualquer suspeita relacionada à intoxicação por metanol. As autoridades continuam as investigações para identificar a origem das bebidas adulteradas e evitar novos casos, reforçando o alerta à população sobre os riscos do consumo de bebidas não certificadas.