São Paulo enfrenta uma investigação sobre mais de 20 casos de intoxicação por metanol em bebidas adulteradas, com cinco mortes confirmadas até a noite de 30 de setembro. A Polícia Federal instaurou um inquérito para apurar se lotes contaminados foram distribuídos para outros estados, ampliando o alcance do problema. O metanol é uma substância altamente tóxica, inodora e inflamável, que pode causar sintomas graves como dor abdominal, náuseas, convulsões e perda temporária da visão.
As primeiras suspeitas surgiram no dia 22 de setembro, quando hospitais paulistas começaram a registrar pacientes com sintomas atípicos para intoxicação comum. As investigações das polícias Federal e Civil apontam que os casos fogem do padrão usual, indicando possível adulteração intencional das bebidas. Vítimas relataram cegueira temporária após consumo de gin contaminado, enquanto as autoridades divergem sobre o envolvimento de facções criminosas no esquema.
O caso mobiliza órgãos de saúde e segurança pública, que alertam para os riscos do consumo de bebidas não certificadas. A continuidade das investigações poderá revelar a extensão da distribuição dos produtos adulterados e orientar medidas preventivas para evitar novos casos. A população é orientada a buscar atendimento imediato ao apresentar sintomas suspeitos e a denunciar a venda irregular de bebidas alcoólicas.