Quando o estilo de liderança de um CEO gera mais problemas do que soluções, o desempenho da empresa pode ser severamente afetado. Pesquisas da McKinsey indicam que até 45% da variação no desempenho organizacional está ligada à eficácia do CEO, enquanto o Gallup aponta que líderes são responsáveis por 70% da variação no engajamento dos funcionários. Assim, falhas na liderança do topo reverberam rapidamente em toda a organização.
Um exemplo prático é o caso de uma diretora de marketing em uma empresa de tecnologia, cujo CEO era reconhecido pela visão, mas também pela impaciência e intolerância a divergências. Apesar dos sinais claros de baixa confiança e evasão de talentos, o conselho focava apenas nos resultados financeiros trimestrais, deixando pouca margem para resistência ao estilo do CEO. Diante desse cenário, executivos precisam adotar estratégias para alinhar suas ações às prioridades do líder e criar condições para um desempenho sustentável.
Entre as cinco estratégias recomendadas estão: gerenciar a liderança com foco nas prioridades do CEO; estabelecer acordos claros sobre comunicação e responsabilidades; e amplificar vozes externas, como clientes e investidores, para reforçar argumentos. Essas práticas ajudam a proteger as equipes, acelerar decisões e reduzir retrabalho, promovendo um ambiente mais saudável e produtivo mesmo sob uma liderança desafiadora.