Há cerca de cinco anos, consumidores da cerveja Belorizontina, produzida pela Backer em Belo Horizonte, Minas Gerais, foram vítimas de intoxicação causada por substâncias adulteradas. O episódio resultou em 10 mortes e deixou 19 pessoas com sequelas permanentes. Até o momento, as vítimas ainda não receberam indenização, e o processo criminal contra os réus permanece em andamento, aguardando decisão do juiz responsável, segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
A tragédia ganhou repercussão nacional ao revelar falhas graves na fiscalização e controle de qualidade dos produtos alimentícios. Os crimes investigados incluem lesão corporal, homicídio culposo e contaminação de produto alimentício. Recentemente, o caso voltou à tona após a descoberta de novas bebidas contendo metanol, substância tóxica que pode causar intoxicação grave e morte.
O desenrolar do processo judicial é aguardado com expectativa pelas vítimas e pela sociedade, que cobram maior rigor na responsabilização das empresas envolvidas e medidas para evitar que incidentes semelhantes voltem a ocorrer. O caso reforça a importância da fiscalização rigorosa e da transparência no setor alimentício para garantir a segurança do consumidor.