O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, revelou que a China deve voltar a realizar grandes compras de soja americana. A declaração ocorreu após uma série de reuniões em Kuala Lumpur, na Malásia, com o vice-premiê chinês, He Lifeng, e outros representantes. Este movimento sugere um esforço para melhorar as relações comerciais entre as duas nações, que enfrentaram meses de tensões.
As conversas entre os dois países abordaram diversos temas bilaterais, especialmente o setor agrícola, que se tornou central nas discussões. Para os produtores americanos, a confirmação das compras seria um alívio em meio a dificuldades financeiras, já que a China havia se distanciado nas aquisições durante um ciclo recente. Contudo, analistas alertam que as processadoras chinesas já garantiram um volume suficiente de soja para atender a demanda até o fim de 2026, o que limita o impacto imediato da decisão.
Ainda assim, a expectativa é que, se a China retomar as compras, isso possa facilitar um acordo mais abrangente nas negociações comerciais com os EUA. O presidente Donald Trump já manifestou a intenção de pressionar Pequim para que as compras sejam efetivadas. O setor agrícola americano, por sua vez, observa com otimismo as declarações do secretário do Tesouro, na esperança de que um resultado positivo beneficie os produtores locais.

