Nesta quarta-feira, a China lançou oficialmente o visto K, uma nova modalidade destinada a atrair jovens profissionais das áreas de exatas, como tecnologia e ciências. Diferente do visto H-1B dos Estados Unidos, o visto K não exige que o candidato tenha um convite prévio de uma empresa chinesa, oferecendo maior flexibilidade para os solicitantes.
A iniciativa surge em um momento em que os Estados Unidos endurecem suas regras para trabalhadores estrangeiros qualificados, incluindo a imposição recente de uma taxa de US$ 100 mil para o visto H-1B. Com isso, a China busca se posicionar como um destino mais acessível para talentos internacionais, facilitando a entrada desses profissionais e potencialmente impulsionando seu desenvolvimento tecnológico.
Essa mudança pode provocar um realinhamento no mercado global de trabalho especializado, atraindo profissionais que enfrentam barreiras nos EUA. Além disso, reforça a competição geopolítica entre as duas potências na corrida por inovação e domínio tecnológico, com impactos diretos nas políticas migratórias e econômicas internacionais.