Em Kuala Lumpur, na Malásia, a China e os Estados Unidos anunciaram um acordo preliminar após dois dias de negociações intensas. O vice-ministro do Comércio chinês, Li Chenggang, informou que o entendimento aborda questões econômicas críticas, incluindo tarifas e exportações de terras raras. Este avanço ocorre antes da reunião entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente da China, Xi Jinping, marcada para o final de outubro.
As discussões realizadas em Kuala Lumpur foram descritas como construtivas e focaram em preocupações mútuas, como os controles chineses sobre exportações de terras raras e a cooperação no combate ao fentanil. As partes também analisaram tarifas portuárias e estratégias para expandir o comércio bilateral em setores estratégicos. O secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, elogiou o progresso das delegações, estabelecendo uma base sólida para o diálogo futuro.
As negociações acontecem em um contexto de tensões comerciais, especialmente após a China ter aumentado as restrições às exportações de terras raras, essenciais para diversas indústrias. Trump já havia ameaçado elevar tarifas sobre produtos chineses, o que evidencia a gravidade da situação. Assim, o acordo preliminar é visto como uma tentativa de reduzir as fricções antes do encontro decisivo entre os líderes das duas potências.

