O ministro das Relações Exteriores da Argentina, Gerardo Werthein, apresentou seu pedido de demissão nesta quarta-feira, 22 de outubro. A decisão foi anunciada a poucos dias da eleição legislativa, marcada para o próximo domingo, e representa a segunda saída de um diplomata importante no governo do presidente Javier Milei, que está no cargo há quase dois anos.
Embora os motivos da renúncia não tenham sido divulgados, a situação se torna ainda mais delicada para Milei, que já enfrenta críticas pela insatisfação do público em relação aos cortes de gastos implementados, que afetam principalmente idosos e pessoas com deficiência. O novo cenário ocorre em meio a expectativas de que Werthein deixasse o cargo após a votação, e não antes, como ocorreu. Ele havia assumido o ministério após a demissão de sua antecessora, envolvida em controvérsias internacionais.
A saída de Werthein gera incertezas sobre a nova liderança do ministério e pode impactar as relações diplomáticas da Argentina, especialmente em um momento em que o país busca garantir apoio financeiro dos EUA. O Tesouro norte-americano sinalizou que o apoio poderá depender dos resultados das eleições, aumentando a pressão sobre o governo de Milei e suas estratégias econômicas e políticas.


