O Censo divulgado recentemente revela que o Brasil abriga 295 línguas indígenas, com um total de 433,9 mil falantes. Esse levantamento, realizado em 2025, mostra um crescimento considerável em comparação ao anterior de 2010, que registrou 274 línguas. A língua tikuna destaca-se como a mais falada, com 51.978 usuários, seguida pela guarani-kaiowá e a guajajara.
O aumento no número de línguas indígenas registradas reflete a diversidade cultural e linguística do Brasil. O tikuna, sendo a língua mais falada, representa uma parte significativa da identidade de seus falantes, enquanto as línguas guarani-kaiowá e guajajara também possuem um papel importante na preservação das culturas indígenas. Este fenômeno evidencia a necessidade de políticas públicas que promovam e protejam essas línguas e suas comunidades.
As implicações desse Censo vão além da simples contagem de línguas faladas. Ele traz à tona a urgência de iniciativas que garantam a revitalização e o ensino dessas línguas nas escolas, além de promover a valorização das culturas indígenas no Brasil. A preservação dessas línguas é crucial não apenas para as comunidades indígenas, mas para o rico patrimônio cultural do país como um todo.