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Carla Zambelli, presa na Itália, mantém gastos elevados na Câmara

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

A deputada federal Carla Zambelli, do PL de São Paulo, continua detida na Itália desde julho, enquanto seu gabinete na Câmara dos Deputados permanece em funcionamento. Recentemente, os gastos com sua equipe aumentaram significativamente, alcançando R$ 103 mil em setembro, maior valor registrado nos últimos meses, mesmo com sua ausência. Este cenário levanta preocupações sobre a gestão de recursos públicos e a continuidade de sua atuação parlamentar em meio a problemas legais.

Zambelli, condenada a 10 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), enfrenta um pedido de cassação em análise no Conselho de Ética da Câmara, além de acumular faltas nas sessões plenárias. Sua licença de mandato foi encerrada em 5 de outubro, o que a expõe a riscos de perder o cargo por quebra de decoro. A parlamentar é também alvo de críticas por manter despesas elevadas enquanto enfrenta graves acusações de envolvimento em ataques cibernéticos e na disseminação de desinformação.

A defesa de Zambelli solicitou à Corte Interamericana de Direitos Humanos a sua libertação, alegando problemas de saúde e alegando que não recebe tratamento adequado na prisão. Entretanto, todos os pedidos para a concessão de prisão domiciliar ou recurso contra a extradição foram negados até o momento. As implicações de sua situação não apenas afetam sua carreira política, mas também levantam questões sobre a ética na administração pública e a responsabilidade de representantes eleitos.

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