Um candidato que conquistou o primeiro lugar no concurso público do Tribunal de Contas da União (TCU) corre o risco de perder a vaga por não ter comparecido à banca de heteroidentificação, etapa obrigatória para candidatos que concorrem por meio de cotas raciais. A heteroidentificação é um procedimento adotado para verificar a veracidade da autodeclaração racial dos concorrentes, garantindo a legitimidade das políticas afirmativas.
O caso ocorreu em 2025 e tem gerado repercussão, pois o candidato não justificou sua ausência na etapa decisiva do processo seletivo. A não participação pode acarretar a desclassificação do candidato, abrindo caminho para que o próximo na lista seja convocado. A situação evidencia os desafios e controvérsias envolvendo a implementação das cotas raciais em concursos públicos federais.
Especialistas em direito administrativo e representantes de órgãos públicos acompanham o desenrolar do caso, que pode estabelecer precedentes importantes para futuras seleções. Além disso, o episódio reforça a necessidade de transparência e rigor nos processos de verificação das políticas de inclusão, impactando diretamente a gestão pública e as ações afirmativas no Brasil.