A Câmara dos Deputados deu um passo importante na tramitação da Reforma Administrativa, proposta pelo deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), que já reúne 171 assinaturas necessárias. A proposta visa modernizar as carreiras do funcionalismo público e eliminar os denominados supersalários, refletindo uma articulação entre parlamentares e grupos de servidores, que influenciaram a aceitação do projeto.
Com a proposta apresentada há três semanas, o deputado enfatiza a necessidade de uma “operação anti penduricalho” para garantir o apoio dos líderes. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), também tem se empenhado pessoalmente para mudar a percepção sobre a reforma entre seus colegas. Entre as principais mudanças propostas estão limites salariais e a criação de uma tabela única de remuneração para os servidores públicos.
As implicações da reforma são profundas, uma vez que pretende reestruturar a administração pública, abrangendo os três Poderes. A proposta introduz novas regras que visam aumentar a transparência e a eficiência no serviço público, incluindo a avaliação de desempenho e a gestão por resultados. Este movimento pode representar um legado significativo para a atual presidência da Câmara e uma mudança paradigmática nas relações de trabalho no setor público.