Na manhã desta quarta-feira (22), o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados se reuniu para deliberar sobre representações que questionam a conduta de nove parlamentares de diferentes partidos, incluindo Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Lindbergh Farias (PT-RJ). O colegiado avaliará se os casos de quebra de decoro parlamentar devem avançar para a fase de instrução ou ser arquivados por falta de evidências.
As acusações variam desde declarações consideradas ofensivas a tentativas de influenciar sanções internacionais contra o Brasil. O PT apresentou uma representação contra Eduardo Bolsonaro, alegando que suas declarações desacreditam o sistema democrático e expõem o país a constrangimentos no cenário internacional. O PL, por sua vez, protocolou representações contra outros deputados, incluindo André Janones (Avante-MG) e Guilherme Boulos (PSOL-SP), também por condutas inadequadas.
O resultado das análises pode levar a punições que vão desde advertências até a perda de mandato, dependendo da gravidade das infrações. A situação reflete um clima de crescente tensão política na Câmara, onde o Conselho de Ética tem sido utilizado como uma ferramenta nas disputas entre as diferentes bancadas. A expectativa é de que alguns casos sejam arquivados, mas outros poderão gerar consequências significativas para os envolvidos.

