Em 29 de outubro de 2025, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou em segundo turno um projeto de lei que prevê o reajuste do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). A proposta, que agora aguarda a sanção do prefeito Ricardo Nunes, estabelece um aumento máximo de 10% para todos os imóveis, incluindo residências e comércios, após a redução do limite anterior para propriedades não residenciais.
O projeto, que foi aprovado com 30 votos favoráveis e 19 contrários, também amplia a faixa de isenção do imposto para residências avaliadas em até R$ 260 mil. A Prefeitura argumenta que a revisão da Planta Genérica de Valores (PGV) é uma exigência legal, embora muitos moradores tenham manifestado descontentamento com o reajuste, alegando que não há melhorias correspondentes nos serviços públicos, como segurança e infraestrutura.
As implicações desse reajuste são significativas, uma vez que mais de 1 milhão de imóveis serão isentos de IPTU, enquanto outros receberão descontos. Críticos, incluindo associações de moradores, destacam a desconexão entre a administração municipal e a realidade enfrentada pelos cidadãos. Essa situação pode gerar um aumento nas tensões sociais se as preocupações dos moradores não forem adequadamente abordadas pela Prefeitura.


