Na próxima semana, a Câmara Municipal de São Paulo deve votar um projeto de lei que prevê um reajuste do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) de até 90%. A proposta, que já foi aprovada em primeiro turno, inclui uma limitação de aumento anual de 10% para residências e 12% para imóveis comerciais, buscando uma implementação gradual do reajuste.
Além do aumento, o projeto amplia a faixa de isenção do IPTU, aumentando o limite de isenção para imóveis de R$ 230 mil para R$ 260 mil. A proposta visa beneficiar cerca de 1 milhão de imóveis com isenção e 500 mil com desconto, apesar das críticas da oposição sobre a falta de transparência nos números apresentados. O vereador Celso Giannazzi (PSOL) se manifestou, propondo uma emenda para a inclusão de um simulador para que os contribuintes possam visualizar as mudanças.
A tramitação do projeto está em um momento crítico, pois a base governista teme que a votação não ocorra devido a ausências esperadas em novembro, em razão da COP 30 e outros compromissos. A proposta foi aprovada em primeiro turno com 28 votos favoráveis e 19 contrários, mas enfrenta resistência de partidos opositores, como o PT e o PSOL, que questionam os impactos do aumento no orçamento das famílias paulistanas.

