Lilian Divina Leite, advogada brasileira, decidiu retornar ao Brasil após uma experiência de 11 meses nos Estados Unidos, marcada por incertezas e desafios. Sua jornada começou em agosto de 2024, quando chegou a Miami e logo se deslocou por várias cidades, como Orlando e Nova York, antes de se estabelecer em Charlotte, Carolina do Norte. O novo governo de Donald Trump e suas políticas de deportação em massa influenciaram sua decisão de solicitar a própria deportação.
Durante sua estadia, Lilian enfrentou dificuldades financeiras e emocionais, utilizando redes sociais para buscar trabalho e sobrevivendo com a ajuda de comunidades locais. O cansaço e o medo de ser deportada se intensificaram com o tempo, levando-a a considerar a autodeportação como uma solução. Em maio de 2025, ela formalizou a solicitação e recebeu apoio do governo americano para retornar ao Brasil.
Ao refletir sobre sua experiência, Lilian reconhece que, apesar dos desafios, a jornada lhe trouxe aprendizados significativos. Agora de volta ao Brasil, ela compartilha sua história sem arrependimentos, embora não deseje vivenciar novamente a tensão de sua estadia nos EUA. Sua experiência ilustra as complexidades e o impacto emocional enfrentados por muitos imigrantes em situação irregular sob políticas migratórias restritivas.


