O Brasil foi o principal responsável pelo crescimento na produção de papelão ondulado em 2024, com um aumento de 5% em comparação a 2023, segundo o Anuário Estatístico 2025 da Empapel, elaborado pela FGV/Ibre. O país alcançou a marca de 4,25 milhões de toneladas produzidas, mantendo-se como o sexto maior produtor mundial, mas liderando o crescimento entre os dez maiores fabricantes. Após o Brasil, os países que também mostraram avanços foram China, Itália e Índia, com crescimentos menores.
O presidente-executivo da Empapel, José Carlos da Fonseca Jr., ressaltou que o desempenho do setor reflete um ambiente econômico mais favorável, além do papel das embalagens no consumo familiar. A categoria de produtos alimentícios foi responsável por uma fatia significativa do consumo total de papelão ondulado, demonstrando a interconexão entre o poder de compra da população e a demanda por embalagens. O setor movimentou mais de R$ 30 bilhões em receita, evidenciando sua relevância para a economia nacional.
Com a digitalização do setor, o papelão ondulado também vem assumindo novas funções, como um canal de comunicação para marcas, com impressões mais atrativas. O crescimento do setor não apenas gera empregos, com cerca de 28.489 postos diretos, mas também implica em uma contribuição significativa para a arrecadação de impostos. As perspectivas futuras apontam para um fortalecimento contínuo do consumo interno e um papel central do setor na economia brasileira.