O Brasil encaminhou um pedido ao governo dos Estados Unidos para reverter a alíquota adicional de 40% imposta a seus produtos, sem a intenção de expandir a lista de exceções. Esta solicitação foi comunicada pelo secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, que participou de reuniões com o presidente Trump na Malásia, destacando que não há discussão sobre a inclusão de novos setores na negociação.
O governo brasileiro busca uma abordagem direta, evitando a inclusão de produtos como café e carne bovina nas isenções tarifárias. A tarifa total, que combina uma alíquota global de 10% com os 40% adicionais, resulta em uma carga tributária de 50% sobre produtos do Brasil. Este cenário levanta preocupações no setor privado, que questiona a eficácia da estratégia adotada.
As negociações refletem a complexidade das relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos, especialmente após a implementação da Ordem Executiva de Trump, que delineou uma extensa lista de produtos isentos. As consequências dessa medida tarifária podem impactar significativamente a economia brasileira, exigindo uma análise cuidadosa das opções disponíveis para os negociadores. O desdobramento dessa situação será observado de perto, já que as decisões tomadas poderão influenciar futuras relações comerciais entre os dois países.

