O Brasil se destaca globalmente na realização de lipoaspirações, com mais de 790 procedimentos diários, totalizando 289 mil cirurgias no último ano. Entre as motivadoras dessa popularidade estão a valorização da estética e a influência das redes sociais, que promovem a imagem do corpo ideal. A gerente de marketing Renata Junqueira Strada, de 38 anos, é um exemplo, tendo optado pela lipoaspiração para remodelar seu abdômen após dificuldades com a gordura localizada.
O levantamento da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) revela que, em 2024, o Brasil liderou o ranking mundial com 2,3 milhões de cirurgias plásticas, sendo a lipoaspiração a mais procurada. Embora o procedimento seja considerado de baixo risco, especialistas alertam para potenciais complicações, como lesões e infecções. O acesso facilitado, por meio de pacotes e promoções, também contribui para a crescente demanda por cirurgias estéticas no país.
Apesar da popularidade, a lipoaspiração deve ser realizada com cautela. Médicos enfatizam a importância de ser feita por profissionais qualificados e em ambientes adequados, seguindo todas as orientações pré e pós-operatórias. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica reforça que apenas cirurgiões plásticos são habilitados para realizar o procedimento, e o paciente deve sempre verificar a formação do profissional para evitar riscos à saúde.

