Em 2025, as ações do Estado de bem-estar social no Brasil custarão R$ 441 bilhões, conforme um levantamento do Poder360. Este valor representa um leve desaceleramento em relação aos gastos do período pós-pandemia, quando os investimentos sociais experimentaram um aumento significativo. O Bolsa Família, o maior programa de transferência de renda do país, atenderá 18,9 milhões de famílias neste ano, refletindo a continuidade do comprometimento do governo com a assistência social.
O governo federal, por meio de um pente-fino, busca otimizar os recursos do Bolsa Família, reduzindo o número de beneficiários considerados irregulares. Em 2025, o custo do programa deve ser de R$ 158,6 bilhões, após um recorde de R$ 168,2 bilhões em 2024. Essa estratégia visa manter a sustentabilidade financeira do sistema de assistência social, que tem enfrentado desafios como fraudes e falta de dados precisos sobre beneficiários.
As despesas com programas de assistência social já somaram quase R$ 1,6 trilhão desde 2020, indicando um aumento contínuo nos gastos sociais. A expansão das iniciativas de transferência de renda é um reflexo das necessidades emergenciais geradas pela pandemia, mas agora o governo enfrenta o desafio de equilibrar a assistência com a responsabilidade fiscal. O futuro dos programas sociais no Brasil dependerá da eficácia das medidas de controle e da adaptação às novas realidades econômicas.

