Em maio de 2018, Boris Johnson, então secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, deu seu aval à proposta da China para a construção de uma super-embaixada em Londres, no complexo Royal Mint Court. O ex-primeiro-ministro enfatizou que o projeto representaria “o maior investimento diplomático da China no exterior”. Desde então, o projeto permanece sem progresso, mesmo após a compra do terreno pelo governo chinês por £255 milhões.
O complexo planejado abrange uma área de 20.000 metros quadrados e visa consolidar a presença diplomática da China no Reino Unido. Apesar do entusiasmo inicial, a construção ainda não começou, levando a questionamentos sobre os motivos da demora e as implicações para as relações bilaterais. A situação destaca a complexidade da diplomacia moderna e os desafios enfrentados por projetos internacionais em um contexto de crescente tensão geopolítica.
A falta de avanço no projeto levanta questões sobre o futuro das relações entre o Reino Unido e a China, especialmente em um momento em que a dinâmica global está em constante mudança. Observadores políticos estão atentos a como esse impasse poderá afetar tanto os investimentos chineses quanto a influência diplomática de Pequim no Ocidente. A decisão de Johnson e as consequências dessa aprovação são um reflexo das realidades políticas contemporâneas.

