Nigel Newton, CEO da editora Bloomsbury, declarou que a inteligência artificial pode ser uma ferramenta valiosa para ajudar autores a superar bloqueios criativos. A afirmação vem na esteira de um aumento recente na receita da editora, especialmente em sua divisão acadêmica e profissional, impulsionado por um acordo de licenciamento de tecnologia de IA.
Newton, que é o fundador da editora conhecida pela série Harry Potter, acredita que a IA pode apoiar diversas formas de arte, embora não substitua a criatividade de escritores estabelecidos. Essa perspectiva reflete uma tendência crescente no setor editorial, onde a tecnologia começa a desempenhar um papel fundamental no processo criativo.
O uso da inteligência artificial por autores pode ter implicações significativas para o futuro da escrita, possibilitando novas formas de expressão e colaboração. No entanto, a habilidade humana e a voz individual continuam a ser insubstituíveis, sugerindo que a relação entre escritores e tecnologia deve ser uma de parceria, não de competição.

