A Azul Linhas Aéreas anunciou, em 24 de outubro de 2025, uma atualização de seu plano de negócios no contexto de sua recuperação judicial nos Estados Unidos. A companhia aérea registrou uma melhora na liquidez, mas a previsão de uma alavancagem de 2,5 vezes dívida líquida sobre EBITDA e as emissões de ações esperadas geram preocupações entre os investidores.
Os analistas do JPMorgan destacam que, apesar do progresso na reestruturação financeira e da expectativa de crescimento do EBITDA, as ações da Azul enfrentam um cenário de diluição. As emissões de até US$ 2,8 bilhões podem impactar significativamente o valor das ações atuais, levando a uma incerteza no mercado sobre o futuro da empresa e sua capacidade de recuperação.
Com a saída do Chapter 11 prevista para o primeiro trimestre de 2026, a companhia aguarda a aprovação judicial do plano de negócios e as aprovações regulatórias necessárias. As revisões nas projeções operacionais e a busca por eficiência nos custos são essenciais para a sustentabilidade financeira da Azul, que se vê diante de um cenário desafiador em um mercado competitivo.

